PoN! A ilha dos Tatus

Sobre o PoN!

O jogo

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PoN! – A Ilha dos Tatus é um jogo de ação de temática ambiental para celulares e tablets, desenvolvido pela Ilex Games (SP) para o público alvo de jovens de 13 a 15 anos. Realizado com apoio da EUNIC Global – rede constituída pelos Institutos Nacionais de Cultura da União Europeia – em uma ampla parceria de organizações europeias e brasileiras, o jogo visa conscientizar sobre a crise climática e ambiental e seus efeitos, com uma abordagem construtiva a fim de engajar e conectar para ação.

 

No jogo, jogadoras e jogadores são pacíficos tatus que vivem em uma ilha ameaçada por terríveis robôs que cortam árvores, poluem rios, mineram e queimam, destruindo a natureza. Diante de tamanha devastação, o ecossistema da ilha fica cada vez mais instável, podendo entrar em colapso e desaparecer por completo. Um grupo de corajosos tatus decide enfrentar os robôs e proteger a ilha. E é aí que eles descobrem que os seus inimigos não são simples máquinas. São outros tatus, como eles, mas que foram robotizados, incapazes de pensar ou agir por si mesmos. Os jogadores precisam, então, trabalhar em equipe e libertar seus amigos do domínio robótico, para que juntos, todos defendam a natureza e ajudem a restabelecer o equilíbrio da ilha.

 

As mecânicas foram criadas a partir da inspiração no próprio tatu. Característico dos biomas  brasileiros, o tatu-bola traz ao jogo sua característica natural única: de se fechar em seu casco, formando uma bola.

 

O jogo mobile PoN! é baseado no jogo de tabuleiro PoN, criado pelos dinamarqueses Jacob Raffn e Frederik Lassen, como uma experiência imersiva nos conceitos do filósofo francês Bruno Latour, sobre as relações entre os seres da natureza e seres humanos, além de uma perspectiva antropocêntrica, como apresentado em seu livro “Politics of Nature” (“Políticas da Natureza” em Português), publicado em 1999 na França, e em 2019 no Brasil. PoN foi o tema da tese de doutorado de Raffn (2020).

 

“O jogo PoN pode se tornar uma ferramenta importante para nós, em nosso trabalho de mobilização dessa faixa etária mais jovem, traduzindo temas ambientais complexos em uma linguagem que ajude jovens a se identificarem com as agendas ambientais e se engajarem em ação”, diz Nayara Amaral, presidente da ONG parceira Engajamundo.